quinta-feira, 23 de junho de 2011

Paneleiros aposentados e sem disposição.




Viverei anos e anos e creio que jamais deixarei de ver e ouvir reclamações sobre salários defasados dos militares.

Em todos os governos, desde meu assentamento como praça, a mesma ladainha coexistiu com a carreira, fosse militar ou civil o tal governo.

Porém, creio firmemente que demorará ainda um bom tempo, o qual estimo no mínimo uns 100 anos, para que políticas de salário bem como de pessoal de um modo geral possam estar acontecendo de forma sadia.

Falo sadia, porque não vejo saúde alguma nessa coisa da apelação obrigatória de se sair por aí batendo panelas a fim de que os administradores do sistema se sensibilizem acerca dessa questão.

Enquanto todo ano já se crie essa expectativa de panelaços, a gestão pública da área parece cada vez mais involuída no referido processo, numa coisa de que se não há o barulho das panelas então é porque os milicos estão satisfeitos.

Todavia, sempre que ouço críticas sobre esse assunto, tento me posicionar do lado do governo, com fito de tentar viver o que se passa na cabeça dos gerentes do negócio.

Aí, sinceramente, chego à triste conclusão de que ele, o governo, não tem a menor culpa!

Sabem por quê?

Porque os militares também já foram o governo. E, se quando estavam com a faca na mão não conseguiram cortar o queijo é porque foram de uma incompetência fenomenal!

É o que dá essa coisa da febre pelo generalato, quando os sujeitos do alto comando das Forças Armadas vêm com a estorinha ridícula de que militar existe para dar exemplo à sociedade.

Ridícula, vez a idiotice completa de figurar na gangorra militar / civil quando, na condição de governo que teve, manteve o discurso do dar exemplo (primeiro a cortar a própria carne) e quando com o governo comandado por civis, como por ora, existia uma meia-dúzia que só pensava em si e, para tanto, ficava a arriar as calças em troca de cargos e comissões.

Entretanto, não sou contra iniciativas corajosas, como a da Dona Ivone, lá em Brasília, de se colocar a boca no trombone.

Creio que cada um tem a ver com seu cada um!

Apenas, desconheço quaisquer movimentações efetivas no sentido de se elaborar projetos consistentes, coerentes, sobretudo, a fim de que estabeleça uma política sadia e respeitável no tocante à progressão de carreiras, na qual estaria inserida, como sub capítulo, a remuneração, dentre outros assuntos.

O que mais irrita é que há pessoas que só se preocupam em tratar desse assunto, no Reservaer, nos jornais, etc.

Falam, reclamam, choram e não apresentam solução alguma.

Sequer se juntam para dar uma chacoalhada nas panelas velhas que mantêm em casa!

domingo, 19 de junho de 2011

Taifeiros lavadores de calcinhas de madame!





As benesses destinadas às "autoridades", sejam elas militares ou civis, exageradas (diria assim), remontam à análise de que um país onde se busca o emprego da democracia, justiça para todos e leis constitucionais estacadas no mais belo dos princípios: o da dignidade da pessoa humana, não deve servir de abrigo a tais benefícios.

Na minha seara, a militar, sempre vi com muito zelo essa questão de militares se prestarem a tarefas de empregados domésticos de comandantes, porque é sabido que os exageros aos quais refiro são a práxis, vez que a subordinação do pobre coitado taifeiro não se restringe somente ao detentor das estrelas nos ombros, com o espectro dilatado direção às senhoras, filhos e até dos animais domésticos existentes nas residências aquinhoadas pelo serviço dito público, ora em exegese.

Claro que há pessoas e pessoas e, evidentemente, educação é algo que oscila em todas as classes, independentemente das estrelas do generalato.

Certamente há por aí muitos taifas que jamais chegaram ao grau hierárquico máximo de suas carreiras porque essas senhoras, filhos e animais lhes proporcionaram tal dissabor, diante das mazelas e do emprenhamento de ouvidos que, sem dúvida, existem aos montes.

É aquela coisa de, por exemplo: "Papai! O taifeiro não engraxou meus sapatos e tive de ir para a escola de tênis!".

"Porra! Que incompetente! Vou fuder esse cabra no conceito!"

Desse modo, ao ler alguns comentários de alguns taifas no Reservaer sobre esse assunto, em que saem em defesa da excrescência combatida pelo TCel R1 em Santa Maria, hoje membro do MPM, sinto que são uns imbecis!

Como é que pode alguém defender tamanho abuso se, na maioria das vezes, não tem condições de pagar uma diarista que seja, deixando para suas esposas toda a tarefa doméstica, exigindo cumprimento e sendo carrascos com as mesmas, e agora defendem esse absurdo?

Essa é a grande questão de se sair em defesa, de levantar bandeiras no intuito de defender uma classe, porque ela é composta de pessoas que merecem ser defendidas, mas, também composta de uma grande parcela de idiotas completos, analfabetos e puxa-sacos que acham que o babar coronéis e brigadeiros é o que há!

E olha que existe muito taifeiro que é melhor do que muitos oficiais lambões por aí. A esses o meu respeito, aos lavadores de calcinhas baba-ovos quero que se fodam!

Pelo amor de Deus! Eu não aguento!


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Taifeiros, Maconha, Cuecas e Calcinhas.






Em rápida passagem pela TL do Reservaer, chamaram-me atenção três textos, sendo um deles do Cel. Maciel, contendo temas diversos, numa primeira verificação, mas que se quiséssemos poderia ser feito conexão entre eles.

O primeiro discorre sobre (vejam os senhores) o pedido de um dos ora excluídos daquela tribuna para intervenção do Cel. Maciel junto à diretoria do site, no intuito de que lhe seja concedido perdão e que, assim, volte integrar aquela clã.
De cara, afirmo que eu não fui!

Não pedi PORRA nenhuma ao nobre oficial, até porque não teria como devolver tamanha gentileza (penso).

Não se sabe, todavia, quem é o tal interessado ao perdão quase divino, já que o potencial interventor não declinou nomes.

Numa segunda lida, vi o texto sobre um ancião daqui do Bairro das Rocas, em Natal, que seria contumaz apreciador da cannabis sativa, no auge dos seus 82 anos de idade.
Chamou-me atenção pela idade do tal consumidor e, talvez, da impossibilidade desse senhor em participar ativamente das marchas em favor da liberação do produto em apreço, tal qual a que acontecerá domingo próximo aqui em Natal.

O terceiro texto aborda o serviço prestado por taifeiros nas residências de autoridades, contestado pela Justiça Militar de Santa Maria – RS, via tutela federal daquela região, em que a decisão de lavra daquela instância teria sido reformada no respectivo tribunal.

Bom. Perguntariam os senhores: Qual a relação entre os três assuntos?

Respondo:

Nos três, o estado de alvoroço mental constatado guarda semelhanças incríveis, porque denota desvios significativos que migram para o campo da euforia, normalmente resultantes do apego por uma “puxadinha” na erva em questão.

Ora! Em que estado de consciência estaria uma autoridade, ao achar correto que taifeiros sirvam de capachos domésticos em suas residências, quando os demais mortais, menos favorecidos nos seus soldos, não podem se dar ao luxo de terem empregados domésticos em suas casas?

Em que estado de euforia estaria, também, um sujeito, ao pedir pinico aos deuses reservarianos, por intermédio do Cel. Maciel, para participar ativamente daquela casa e, assim, conviver com alguns mongolóides culturais como os que aqui são descritos e sacaneados a todo momento? Rsrsrsr.

O terceiro é o próprio modelo da euforia pós cannabis, o senhor de 82 anos, talvez o de melhor consciência de todos, porque compreende perfeitamente que seu comportamento não deve ser creditado ao uso da maconha, mas, sim, à coragem de fazer o que bem entende, sem dar satisfação a ninguém.

Daí, eu achar, sinceramente, que é melhor liberar logo essa droga, porque condutas reprováveis não decorrem do uso da mesma. E, para tanto, os outros dois modelos, refletidos no teor dos seus respectivos textos, provam isso.

Falo isso, porque o coroa não culpa o vício pelas suas atitudes.

Em contrário, tanto as autoridades que adoram um taifeiro lavando suas cuecas e calcinhas, quanto o cabra de peia que pediu arrego ao Cel Maciel, se encostados na parede, dirão que não estavam em seus estados normais, que o uso da taifa é algo vinculado à discricionariedade administrativa e que talvez estivessem tomados de uma euforia enorme, típica dos que enrolam, apertam e acendem um baseado 5 ou mais vezes por dia.

Mas, segue a pergunta:

Quem é o sujeito da oração “Alguém pediu ao Cel. Maciel o pinico do vovô?”

De novo: EU NÃO FUI!!!! rsrsrsr

domingo, 12 de junho de 2011

O Tenente Amoedo!




Há espaço para tudo.

Os sentimentos oscilam do agradável às ojerizas em geral, principalmente quando nos sentimos aviltados em nossas pretensões.

É nesse momento em que as tréguas se dão, as desculpas se formalizam absurdamente e aquele estímulo bíblico do perdoar nos toma de assalto, mesmo quando há segundos estávamos tomados de uma ira diabólica ao extremo.

Li a notícia do falecimento do major RR Amoedo, meu primeiro chefe de série lá na EEAR.

Hoje, em Guaratinguetá, às 15:00h., foi sepultado.

Vai com ele uma história em que todos nós figuramos nas páginas do livro da sua vida.

Por mais austero que parecesse, ele era de um coração enorme, severamente preocupado em nos dar o melhor e mais justo possível.

Integridade, que raramente nos é dado encontrar hoje por aí.

Difícil discorrer em tão semeado campo de elogios, quando o ator do outro lado é um ser mortal, digno das inúmeras falhas humanas, próprias da espécie.

Claro que ele cometeu erros na sua trajetória.

Claro!

Mas, a complicada conduta à época de nossa formação, conosco na verve dos 15 ou 16 anos de idade, tornou-se elucidada no transcorrer da vida profissional e pessoal, quando nos sentíamos orgulhosos por resolver questões, por transpor obstáculos por vezes gigantescos, somente aplicando o que aquele carrancudo tenente ensinara.

Li na TL do Reservaer que ele estava adoentado, depressivo, sem força para continuar a escalada.

Sinceramente, fiquei absolutamente triste, porque ele me foi muito importante, por ter colaborado na formação de valores morais que me foram acontecendo, paulatinamente, desde aqueles idos de 78.

De vez em quando, prazerosamente, relembrava em conversas com amigos dos episódios em que a figura do Ten. Amoedo se evidenciava. Do “amoedário” (coleção de besteirol de sua autoria), da formação do trio Amoedo, Juarez e Caveirinha, da porradaria que ele começou na quadra de futebol de salão (em que eu jogava na seleção da “azul”), quando o juiz roubou descaradamente – nesse dia saí cheio de hematomas nas costas, mas não ficou ninguém preso (nem ele). Enfim, de muitos fatos que, como dito anteriormente, preenchem esse livro das nossas vidas.

Sinto enormemente em não estar presente de corpo ao velório desse grande homem.

Mas, na certeza de que Deus chama para si alguém que, de fato, cumpriu uma missão deveras importante, de conduzir centenas de homens em suas formações e de, seguramente, ter sido exemplo de chefe de família.

Ao Ten. Amoedo, minha continência!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O "Wake Up" do Coronel.




Ressurgindo do nada, do não sei de onde, para onde todos nós ficamos curiosíssimos em saber, já que ele sumiu e nós, aflitos, temíamos procurá-lo e receber a manjadíssima resposta: "casou e mudou!".

Ressurge como uma Fênix revitalizada e, não se sabe o porquê, desfere um gancho potentíssimo em minha direção, sob a argumentação de que eu o hostilizara face minha expulsão sumária do Reservaer.

Soma a tudo isso, ter me rotulado de fraco e vencido e impotente (aqui, confesso que fiquei preocupado! rsrsrs).

Em análise mais do que perfunctória acerca das maledicências do Cel. Maciel que, por sinal, ironizou o NOSSO blog (não é meu! É público), penso que ele voltou muito aceso e, coincidentemente, logo após o Palocci ter sido, também, expulso (acho que daqui uns dias ele se junta a nós) e o Cesare Battisti ter se livrado do "xacó" (esse, se for para algum lugar, será na vaguinha da direção da TL) e, também, depois de uma certa quarentena pós esporrante do General Heleno no "Pimentinha PIMENTEL da Veiga Jr.".

Diante desse quadro cronológico, chego á triste conclusão de que não conclui porra nenhuma e que estou aqui digitando que nem um funcionário da compensação do Bradesco, a fim de encontrar explicações para tamanho desvairios do Cel. Maciel.

K-Rálio!!!! Eu é quem não fiz nada!!!!

Estou sendo injustiçado e encontro-me meio zureta com essa porrada de baixo pra cima que passou raspando o meu saco!

Sinceramente! Não tenho o menor estímulo para reagir.

De tudo o que ele falou salva apenas a de eu estar puto pra caralho com quem infernizou e fofocou (anônimos, porque não têm culhão para assumir) visando minha saída e, pior, a do ADAL que é engraçado pra caramba!

Fiquei mais puto por ele do que comigo. Até por que a sede de escrever, de falar besteira, de sacanear, eu mato por intermédio do nosso blog que, a propósito, atinge a marca das 7.000 visitas e ninguém do Reservaer tem o poder de detonar.

Estou em estado de graça! Sempre estive em relação ao Cel. Maciel e juro que gostaria muito mesmo que ele escrevesse por aqui.

Gosto do que ele escreve!

Não sou um fã de auditório, claro!

Mas, gosto do que ele escreve.

Tirando aquelas coisas de comunismo daqui e dali, evidentemente.

PONTO.


sábado, 4 de junho de 2011

Do panelaço aos pontapés!





O episódio envolvendo os bombeiros militares no Rio de Janeiro, hoje, revela o estado delicadíssimo derivado da falta de políticas salariais em inúmeros setores públicos.

Se de um lado é apavorante a carga tributária exercida internamente, de outro mais ainda são os resultados promovidos por essa ineficiência gerencial das políticas referidas.

A rotatividade de prefeitos e governadores em curto espaço de quatro anos no comando de municípios e estados constitui a melhor justificativa para a incompetência desses gerentes no processo de política de pessoal.

Os baixos salários, in casu os soldos reduzidos, não coadunam com o que é compulsoriamente tributado do cidadão, à revelia de quaisquer ponderações das autoridades em exercício.

Disso tudo, o maior perigo reside na inércia governamental de, por si só, sem a provocação de sindicatos, associações, etc, verificar deficiências de soldos e salários e, de imediato, executar as correções devidas.

Perigo, porque as classes já se encontram desgastadas demais para reivindicar o que quer que seja de forma amena, vez essa forma de negociação, via de regra, ser desconsiderada cabalmente por prefeitos e governadores.

É a prática!

Desse modo, não deveriam constituir nenhuma surpresa acontecimentos como este dos bombeiros no Rio de Janeiro.

Trazendo para a Força Aérea Brasileira, depois de reclamações e insatisfações veladas no interior da caserna, descamba-se para um segundo momento em que as senhoras dos militares fazem seus panelaços nas dependências do Congresso Nacional.

Menos mal, porque ainda não se está articulando (acredito) quaisquer movimentações mais severas tal qual a dos bombeiros cariocas.

Contudo, novamente não será nenhuma surpresa que unidades militares sejam, de repente, tomadas com esse intuito.

A convulsão pode ser iminente!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vovô Cagão!





Esse tal Pimentel!

Isso mesmo! Esse tal!

Desconhecidos são quaisquer projetos ou trabalhos efetivos desenvolvidos por esse falastrão que, diante da factível cobertura que é assegurada ao idosos, via seu estatuto, acredita ter liberdade suficiente para verbalizar suas loucuras na mídia.

Ao mesmo tempo, não nos surpreendemos mais com o apoio contumaz da blogueira Lígia Leal ao referido cidadão (e, aí, desconhecidos são os motivos para tal apoio), porque defender loucuras somente sendo outro louco em igual proporção.

Dizem por aí que ele, o Pimentel (não sei por quê, mas esse nome soa tão igual com Pimenta Neves!), emprega essa tática de criticar geral no intuito de se ver beneficiado por possível sentimento nacionalista de uma massa eleitoral que o lançaria às casas congressistas do país, posteriormente.

Para mim isso é de um humor enorme, verdadeiramente cômico, face à figura envolvida, mas de uma possibilidade até remota, se considerarmos que nessa seara política poucos não são os débeis - mentais em exercício.

Mas, prefiro achar que se trata de mais um pico de anormalidades a partir de um maluco.

Ele, invariavelmente, critica duramente qualquer pessoa que ora esteja à frente da administração pública, usando a desgastada argumentação do passado revolucionário de cada uma dessas pessoas, como se querendo nos fazer crer que ele, o "Pimenta pinel", sempre tenha sido um patriota em excelência.

Pelo amor de Deus!!!! Eu não aguento!!! Para ele há o comunista querendo estuprar geral.

É uma falta de senso enorme e duvido de que um dia esse cara não tenha bambeado direção a vacilos por aí (Olha que descubro, heinnn!).

Todos, sem exceção, temos essa coisa do contraditório em estado adormecido, que se manifesta nas mais diversas condições.

Se esse maluco fosse o tal patriota que nos tenta convencer que é, teria servido, no mínimo, em uma das necessitadas fronteiras a que o Exército Brasileiro mantém viva sua chama.

Não acredito que ele assim tenha vivido. Acho que sempre foi um burocratazinho medíocre, "escrivinhador" de papéis em geral, na soleira de seus comandantes, sempre na expectativa de conseguir uma boquinha daqui ou dali.

E, agora, na reserva, quer se dar bem, conseguindo uma tetinha pública para mamar!

Meu antagonismo dirigido a essa pessoa deriva do fato de ter observado que ele é um bunda suja, que não se posiciona com personalidade diante das suas convicções (por mais furadas que sejam) e, para provar, é só rememorar o episódio em que ele atacou atabalhoadamente o General Heleno, diga-se de passagem exemplar militar, tendo tomado uma "mijada" aos costumes e, ao final, colocando o rabinho entre as pernas, num cagaço fenomenal, que nem as prostitutas amigas do meu mecânico costumam fazer!

Então, é uma lástima abrir a mídia e deparar com alguma referência acerca dessa criatura.

Todavia, ainda é um exercício de paciência e da crença de que o lixo sempre estará rondando a nossa porta.