Há na TL do Reservaer texto da lavra de um major do EB, constando de sua indignação com o quadro instalado no país e, segundo ele, com o tratamento dispensado aos militares, ruim, mas acatado por uma enorme massa de autoridades também militares, rumo à locupletação e benefícios pessoais de toda sorte.
Alinho-me, incontestavelmente, à fala desse oficial, acrescentando, contudo, que há sim esse inimigo externo, que exerce controle também externo sobre o destino de todos os militares brasileiros, mas que há, ao mesmo tempo, muitos outros INTERNOS, em que pesem ser da reserva, ativa ou outra condição qualquer possível de ser imaginada.
A grande questão, todavia, reside na conduta humana, no comportamento individual, independentemente da coluna dorsal desses ser de marca civil ou militar.
Um dos grandes obstáculos ao perfeito convívio entre homens admite a definição direta do termo COVARDE que, sabidamente, deriva outros galhos não menos contrastantes como falsidade, mentira, fraqueza e até viadagem, se o termo chulo ora empregado seja didaticamente competente a possibilitar que formemos imagens desses sujeitos.
Mas, essas manifestações infelizmente me soam inglórias, porque os covardes, os filhos-das-putas, os viados, estão irremediavelmente vestidos em peles de cordeiros, suas fardas de eleição, quando não usam as da ativa ou por estarem, já, na reserva.
Inglórias, porque não encontrarão os majores, capitães ou quaisquer outros corajosos em denunciar e se manifestar o apoio devido de quem quer que seja, porque somos cercados de oportunistas.
Assim, o que já anuncio como certo e irremediável é que esse major será levado à toca dos leões e ainda encontrarão legalidades nas normas castrenses para justificar a pica que, neste instante, já lhe devem estar preparando.
Se eu fosse ele, iria para casa, abriria uma garrafa de whiski, acenderia um charuto e mandaria todo mundo se fuder.
Aqui, atualmente, nada vale nossas revoltas.
Salvem somente as nossas famílias. O resto! É resto!