Tem gente que não consegue enxergar do outro lado do muro dessa vida engraçada!
Problemas de altura, na essência da palavra e na literalidade, de onde a primeira impede visualizar a continuidade do processo social e a segunda, face às pernas curtas quase anãs, impede enxergar porque o muro, de fato, é alto mesmo!
O nobre Cel. Maciel, do alto dos seus 70 anos de idade, parece conviver com essas questões, porque não conseguiu administrar bem a crítica de autoria de leitores anônimos (e outros nem tão), que mandavam suas reclamações da forma que mais entendiam conveniente.
Vejam, todavia, que não estou advogando para nenhum lado, porque entendo que a maioridade e a condição de cidadão (todos votantes) implica responsabilidades de atos e conduta.
O nobre reservista assinalou em seu texto na TL que o seu blog veiculava verdades que incomodavam.
Ora! Como incomodavam?
Acho que sobre incomodações falariam melhor os gestores do Reservaer, dada a freqüência de cortes empreendidos naquele ninho, certamente por eles, sim, terem se incomodado com as verbalizações dos excluídos, expulsos, segundo o Cel. Maciel, por carência moral.
Torna-se cômica, na mesma linha, essa paranóia desenfreada desses setentões, quanto a fulano, sicrano e beltrano serem vermelhos petistas e não comungarem com o raciocínio padronizado pelas elites da qual acham eles estarem inseridos.
Aliás, sobre elitizações, descarto quaisquer dolos da parte do nobre oficial, porque entendo que suas ideologias foram prensadas desde o primero dia em que, lá na bela Barbacena, quando lhe asseguraram que ele e os seus irmãos de turma eram privilegiados e diferentes dos demais.
Posso falar! Estive lá!
Melhor: estive lá e cá. Saí de lá e vim para cá e retornei para lá.
Ele, o velho Cel., só conhece o CD de um lado. O outro filme ele não viu.
Saí porque quis...foi um lampejo de sobriedade! Ele ficou porque TEVE de ficar, acredito!
Não sou petista, nunca fui ARENA, MDB ou algo que se assemelhe!
Sou justiça o tempo todo (24 horas por dia).
Justiça que ensina o valor amplo do contraditório, algo que um moleque de 15 anos de idade, lavado em seus conceitos morais precocemente, sempre enxergará, paranoicamente, como inimigo e coisa de subversivo.
Aliás, para erradicar quaisquer dúvidas, repito o dito várias vezes de que não sou politiqueiro, não sou a favor de convencimentos em massa e acho uma tremenda falta do que fazer essa coisa de subversão à moda cara-pintada!
No meu modesto patrimônio ideológico não cabe, pois, essa coisa de corrupção, interessantemente referida pelo Cel., em diversas vezes, como coisa e defeito dos outros e nunca dele ou da sua turma e círculo!
O "ser vivente militar", tal qual esses iniciados da forma da qual foi o Cel., é potencial modelo de estudo sobre comportamento humano, mormente na linha da possessividade, ao perceber que eles sempre dispensam o pronome possessivo em suas frases (meu avião, meus leitores, minha idéia, etc).
Respiração lenta, creio, insuficiente à grande corrida rumo ao conhecimento das garantias fundamentais e da convivência com contraditórios.
Pernas curtas, claro, que os impedem acelerar e cumprir etapas.
Cérebro pequeno.....Bom! Aí fica para cada um tirar conclusões!