domingo, 29 de janeiro de 2012

Alguém tem, mesmo, de fazer o trabalho sujo?

 
 
 
Alguém há de recolher o lixo!!!
 
Claro! Entendo perfeitamente, embora admita que todas as pessoas têm plena capacidade de recolher lixo, na falta desse profissional, caso isso fosse real.
Mas, no nosso mundo, na nossa realidade, os que ora estão na citada atividade o fazem por lhes terem restado essa opção. Até porque duvido muito que alguém tenha nascido disposto a ser lixeiro no futuro. Claro que não! Todos gostariam de se encaixar em atividades tidas como elitizadas, se isso lhes fosse possível.
 
Não obstante, porém, ao raciocínio acima, que versa sobre oportunidades, alguns indivíduos enveredam pelos esgostos das suas profissões, via de regra por não serem competentes em outras áreas de maior relevância nessas atividades.
 
É o caso dos políticos safados e marginais que, traindo todo seu eleitorado, reservam em cuecas e transações criminosas os milhões que resultam dessas trapaças.
Ou, mesmo, dos médicos que pouco se importam com os pacientes, com os engenheiros que se vendem pelos materiais mais baratos e inseguros das suas obras, enfim, de toda banda podre profissional que anda solta por aí.
 
Mas, falando da minha área, agora, nesse "military after time", a advocacia, vejo que a coisa fica muito pior e mais grave quando alguns beócios bacharelados duvidosamente partem para a defesa de marginais, ladrões sem vergonhas, traidores da nação, corruptos, desviadores do dinheiro público, principalmente quando o que se assiste de forma ampla é o descaso na saúde, educação e crianças morrendo de fome e de insegurança.
Esse papo de que se ama o direito penal é balela!!!!
 
Duvido que esses "portas de cadeia" não prefeririam estar às voltas com o direito elitizado, aquele para o qual se advoga com classe, retidão e alto profissionalismo, em vez de estarem convivendo cara a cara com a bandidagem sem escrúpulos.
Não há de se comparar um tributarista, por exemplo, com um porta de cadeias desses.
 
Assim, quando nas rodas de bate-papos ouço algum desses doentes se vangloriar em razão das suas "perícias" profissionais, olho firme nos olhos deles, lá dentro, e descubro rapidamente que são uns infelizes que, assim como ocorre em diversas outras áreas, não deram certo em nada.
 
Tivessem eles a plena consciência do que provoca em cascata um tráfico de drogas, um desvio do erário e outras imbecilidades de mesmo naipe, repensariam suas importâncias em deixar do lado de fora da masmorra seus protagonistas.
 
A psicologia pode, todavia, explicar um pouco disso tudo. A psiquiatria, de sua vez, elucida de vez essas "tendências profissionais", essas "vocações!
Do meu lado, porém, seria, com muito mais honra, um excelente lixeiro, caso não fosse competente andar na calçada limpa da profissão.
 
 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ele queria ser um galo......




“Estou mais para tiririca do brejo do que para canário belga!”, dizia o velho advogado que, depois de ser removido à força do grupo de escoteiros do bairro, afogava as mágoas no boteco de esquina, no subúrbio do Rio de Janeiro, ladeado por outros bebuns inveterados.

Ardósio, o velho advogado criminalista, tentara ser escoteiro-do-ar, mas não conseguia redigir, nunca, a lista de compras que o seu chefe lhe dera como atribuição.

Muito embora falasse aos quatro cantos que era considerado no bairro, vivia a se entupir da “mardita”, tentando talvez esquecer a mulher que o abandonara, trocando-lhe pelo vizinho, um desses mineirinhos que comem de tudo, por acharem que só se dá bem quem está sempre mastigando.

O sexagenário causídico, no entanto, ainda encontrava forças para caminhar até o ponto de ônibus, com destino ao Centro, no intuito de checar os menos de 15 processos que mantinha em atividade, revestido do mal engomado terno de listrinhas surradas, e com a pastinha de lona debaixo da axila, aquela mesmo que, quando assentara praça na escola de sargentos, lhe fora entregue.

Isso mesmo! Ele tinha sido militar, mas, por não atender os destinos da caserna, lhe teriam dado destino!
O quarto da pensão da Dona Zilda, Ardósio tinha uma mala de papelão postada em cima de uma cadeira, de onde transbordavam cuecas samba-canção desbotadas, meias ralas e aparecia uma bomba de cuia de chimarrão enferrujada.

A cama de solteiro, no canto da parede desbotada e com infiltrações, mostrava um colchão de densidade zero, com uma cratera ao meio, visto o longo exercício de suportar a banha do velhinho.

Nesse ambiente bucólico demais da conta, Ardósio mantinha na parede a foto dele, ainda muito jovem, postado com as mãos na cintura, do jeito em que ficam os fisioculturistas nas suas fotos de revista, vestido com uma pilcha colorida e com algo que, para riso geral dos que o visitavam naquele cubículo, parecia um espanador instalado na parte traseira da vestimenta.

Murilinho, filho do Seu Florêncio, que sempre visitava Ardósio juntamente com o pai, certa vez perguntou-lhe o que significava aquele apetrecho encravado na ré.

Respondeu, então, o velho advogado, que seria em homenagem a si mesmo e em referência ao horóscopo chinês, por quem nutria certa simpatia, especificamente o signo do galo!

O menino, então, pediu-lhe para vestir o respectivo traje.

Ardósio, de pronto, atendeu ao pedido e assim o fez.

Não deixou nada de lado. Usou tudo o que guardava na velha mala, inclusive o espanador.

Daí, em razão da ação poderosa da “mardita” que sorvera durante todo o dia, ficava a desfilar de um canto para o outro do quartinho, parando sempre em frente ao espelho, falando com voz de macho:

“BAH, TCHÊ !!!!  MAS QUE GALO!!!!!   MAS QUE GALO!!!!”

domingo, 22 de janeiro de 2012

O mundo é dos crentes!!!

Volta e meia, aparece o nosso emblemático Cel. Maciel, com textos em seu blog blindado e trancado a 777 chaves, que nos causam frouxos de risos, conforme é possível parafrasear do "primo rico" Paulo Gracindo, em um dos quadros de humor apresentado na telinha global, há tempos.

Desta feita, discorre sobre a "sabedoria" dos ex-presidentes militares (os generais incorruptíveis, segundo o coronel) que teriam partido desta para melhor, sem um tostão furado no bolso.

Pensem nuns cabras sabidos, já que tinham  certeza plena  que, de fato, partiriam desta para uma melhor. Ou seja: nem adiantariam esforços para auferir nada de material por aqui, porque do outro lado a coisa seria, então, muito melhor.

Trata-se de uma crença, que deve ser respeitada, conforme preconiza o coronel em seu texto.
Mas, não foi muito bem assim o que vi, durante a minha estada nas fileiras castrenses.

Aqui em Natal, por exemplo, vi de perto pelo menos dois descrentes (se é possível denominar assim) que não tinham lá muita certeza de que do outro lado é que fica bom.

Tanto é, que as porcentagens eram o que idolatravam, longe daquela coisa do "sou pobre, pobre, pobre, de marré, marré, marré!!!".

Ora, descrentes e insubordinados aos comandos dos presidentes de conduta ilibada, se bem observado.

O Lulla e sua prole, que dizem estarem com os cofres cheios, transbordando e com riquezas salomônicas, são, então, os maiores descrentes da face da Terra, porque querem, segundo o coronel, multiplicar o pão para si mesmos, pouco se importando com os "brasileirinhos" pobres e desamparados.

Impossível, então, não comparar essa conduta nefasta com aquela praticada por muitos comandantes que, no afã de encherem seus cofres particulares, pouco se importavam com a tropa.
Pergunto, pois, ao coronel, qual seria a diferença entre o Lulla e os demais generais que lideraram o país, se hoje a tropa vive na pendenga de melhores soldos?

A questão, pelo visto, não está restrita a crenças, porque essas são individuais, queira ou não queira.

Aliás, crenças independem da opinião alheia. São resultado de formação, de caráter e outros substantivos que, dificilmente, são estabelecidos nas escolas militares ou já no pós assentamento de praça.

O que é bom já nasce pronto.

Quando todos, que nesta terra tupiniquim habitam, nasceram, o por do sol no Potengi e nos demais cenários belos e atraentes brasileiros já existia e assim permanecerá, mesmo que as nossas crenças sejam que do outro lado tudo seja mais belo do que os bens materiais terrenos.

Portanto, nobre coronel, acredite que neste mundão não nos é possível não afirmar que não há feios nem bonitos.

Tudo dependerá daquilo em se acredita!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Preocupado!



Pipa - RN, praia, sol, açaí, frutos do mar, e treino leve de jiu jitsu à tardinha......R$50 reais!

Sacanear os babaquinhas da TL ... Não tem preço!!!!!

Rsrsrsrsrsrsrssrr


Preocupado com a opinião dos caras da TL sobre tudo que lançam por lá!


Saca só a minha preocupação!!!!

domingo, 15 de janeiro de 2012

O que pensam os imbecis!



Passarão séculos, com o homem explorando mais do que a mente humana pode conceber, com idas e vindas a planetas distantes, mas, a atitude de alguns desses seres, ditos humanos, para o nosso desespero, continuará recolhida aos primórdios, à origem, tempo em que, provavelmente, caminhava ele, o homem, sob quatro patas e grunhia.
Conduta que amealha sentimentos pessoais e manifestações estúpidas como a desses dois boçais, postantes da famigerada TL, sobre tatuagens e de quem as detém.
Tenho seis delas e, ao contrário do que um deles vocifera em seu comentário, não me arrependo de tê-las, porque decisões são tomadas por homens e não por imbecis.
Imbecis, quando as tomam, via-de-regra se arrependem, sim, porque são boçais e não se garantem.

A Justiça manda bem em OBRIGAR que a FAB aceite tatuados em seus quadros, porque profissionalismo, caráter, competência e tudo do mesmo naipe não estão atrelados ao desejo de ter tatuagens esculpidas.

A moralidade escapa desses preconceitos, sem dúvida, mesmo que quem os defendam sejam, muitas das vezes, incompetentes, péssimos pais e maridos, gostem de pessoas do mesmo sexo e tenham hábitos mais reprováveis do que possuir tatuagens.

É isso!

domingo, 8 de janeiro de 2012

As twittadas do general.....



 *  O "seguidor" assinalado é nada mais, nada menos, do que o capitão-do-mato!  

Não há como escapar daquilo que poderia ser considerado silêncio necessário, diante de tantas besteiras a que somos vitimados presenciar na mídia.
Em data que não se perde, ainda, no esquecimento, o capitão-do-mato, ora venerado pelos anciões gerenciadores da TL do Reservaer, ousou cair matando em cima do Gal. Heleno e, de pronto, recebeu uma descompostura daquele general, que lhe fez silenciar e ser conduzido a sua insignificante posição de matuto tresloucado e contador barato de "estórias".
Ciclicamente, porém, os temas retornam à baila daquele espaço e têm a acolhida desses gerentes a que refiro, permanecendo na cristaleira blindada por uma censura sem vergonha, safada e fora de época, travestida de mentirosa qualificação predicativa de, pasmem, LIVRE.
Nem aqui nem na China, já diria o erotílico Nelson Rodrigues, nas suas ejaculações precoces de contos periódicos.
Quem fala o que quer deve ter de ouvir, é claro, o que se tem de contraditório.
E, onde está o crime nisso?
No caso do matuto, todavia, ele quis crescer pra cima do general, achando que tem cacife para tanto.
Ora!  Essa coisa de mãe espalhar por aí que o filho é bonito é de lascar!
Ele acreditou nisso, foi em frente (e muito mal) e tomou uma lambada que o fez sair latindo baixinho, com o rabinho entre as pernas.
Agora, retorna àquele reduto e se junta a uma meia-dúzia de falastrões que se escoram no estatuto do idoso para, então, incitarem revoltas sem nexo e despropositadas, se consideradas as inércias desses que ora reclamam, quando estiveram na ativa.
Juntam-se, ainda, alguns puxa-sacos inveterados, covardes, parasitas sem vergonha, que estão mais preocupados com seus soldos do que com a pátria.
Se eu fosse os comandantes militares daria logo um soldão para esses canalhas silenciarem. 

sábado, 7 de janeiro de 2012

A Moralidade da TL, sua liberdade de expressão.





Coincidentemente encontro o Coronel Jean Augusto aqui em São Lourenço - MG, onde estou de férias.
Ele reside na mesma rua da casa dos meus tios e há tempos o conheço, nessas minhas vindas por aqui, por frequentarmos o mesmo empório do Sr. Felipe, um português gente finíssima, no meu único vício etílico que é o de apreciar um bom vinho seco.
Em mais uma das coincidências, ao falarmos sobre a FAB, disse-me ele que andava meio puto com um tal Cap. Pimentel, que na TL do Reservaer andava a escrever um monte de coisas, sempre metendo o pau nos comandantes militares.
Bom.... Particularmente vejo esse capitão de merda uma verdadeira merda, mesmo, porque tive alguns embates com ele no passado e, sinceramente, não consigo compreender como ele, ainda, anda à solta por aí, mesmo com toda essa maluca arrogância de meter o pau no governo, nos comandantes e em quem acha por bem criticar.
Disse-me, ainda, o Cel Jean, que imediatamente ao seu post na TL foi excluído.
Temos, pois, mais um excluído, gente!!!
Excluído, a mando do autoritarismo reinante naquele antro de filhos-das-putas covardes que, mesmo vomitando asneiras sobre liberdade de expressão, dão guarida a um babaca covarde que sempre se esgueirou nos sacos dos oficiais, dedurando geral, se omitindo a opiniões das quais hoje verbaliza, por achar que a reserva e o estatuto do idoso  lhe habilitem a bostejar o que deseja.
Quem conhece o Cel Jean sabe da sua integridade, patriotismo e inteligência acima da média, o que lhe permitiram ser pai de família exemplar, respeitado por filhos e netos e pela sociedade que o abriga aqui nesta, hoje, chuvosa Minas Gerais.
Bom mineiro, puxa um cigarrinho de palha do bolso da camisa larga que veste, acende e me diz, em tom sereno, que #esses homens estão perdidos e pirados!!!!#
Ao mesmo tempo em que beberico meu vinho, penso sobre o que ele me diz e tento fazer uma breve retrospectiva sobre as coisas que já li naquele site.
Fico arrepiado com o que lembro, seja desse capitãozinho de merda, dos mongolóides puxa-sacos que o rodeiam, dos autoritários que censuram e se escondem, dos demais ignorantes que só vivem a reclamar do soldo mas que não param de coçar o saco o dia inteiro, largados em cima das suas poltronas do papai.
Enquanto isso, chove lá fora e aqui, faz tanto frio...... Me dá vontade de saber!!!!!! Aonde está você??? Me telefona!!!!!  Me chama, me chama, me chama!!!! Nem sempre se vê mágica no absurdo, lógica no absurdo, lógica!!!!!!!!! (Trecho da letra do Lobão, meu camarada!)

E, como disse o Lobão sobre uns músicos certa feita # NEGUINHO É BABACA PRA CARALHO!!!!!!!!)