Em post logo abaixo, surge manifestação do Cel. Dellamora, pessoa que sempre reputei de sobriedade gigantesca e, portanto, merecedora de que o respectivo comentário derivasse texto principal em sua homenagem.
Sobre a questão da exclusão da TL, coronel, de verdade não mantenho quaisquer mágoas, porque tenho absoluta convicção de não ter cometido qualquer ilícito que justificasse a medida em apreço.
Não há dúvidas quanto à importância de existirem meios de reaproximação dos irmãos de arma, dispostos dividir experiências e estabelecer, acima de tudo, a perenização daquele ambiente salutar da caserna, nos tempos de ativa, retirados, evidentemente, os saldos negativos peculiares a todos os grupos humanos em reunião.
Quanto aos episódios que resultaram não só a minha exclusão, mas a de outros participantes da TL, alinho-me ao pensamento daqueles que julgaram-na indevida, ao mesmo tempo que resultante de melindres surgidos a partir de contrariedades ideológicas sobretudo.
De qualquer forma, mesmo essa iniciativa dos gerentes do Reservaer tendo desaguado na impossibilidade de continuarmos opinando sobre os mais variados temas dispostos naquela tribuna, sempre restará, penso, algo positivo a ser contabilizado. No caso em comento, certamente discutiu-se o peso de censurar por censurar ou mesmo a dimensão do instrumento contraditório nos negado, este tipicamente proeminente na hodierna sistemática constitucional, que, a propósito, inconscientemente foi objeto, em cada um que operou nossa expulsão, de profunda reflexão, resultando provavelmente mudanças significativas de caráter.
Possivelmente os mesmos censores, hoje, não hesitariam oferecer a possibilidade de saber os porquês, de ouvir, de conhecer a motivação da conduta tida imprópria, antes de definir os cortes. E isto é um progresso!!!
Portanto, não penso que tudo tenha sido completamente desfeito, o que, ao final, é o mais importante.
Abraços,
Henrique.