
Há espaço para tudo.
Os sentimentos oscilam do agradável às ojerizas em geral, principalmente quando nos sentimos aviltados em nossas pretensões.
É nesse momento em que as tréguas se dão, as desculpas se formalizam absurdamente e aquele estímulo bíblico do perdoar nos toma de assalto, mesmo quando há segundos estávamos tomados de uma ira diabólica ao extremo.
Li a notícia do falecimento do major RR Amoedo, meu primeiro chefe de série lá na EEAR.
Hoje, em Guaratinguetá, às 15:00h., foi sepultado.
Vai com ele uma história em que todos nós figuramos nas páginas do livro da sua vida.
Por mais austero que parecesse, ele era de um coração enorme, severamente preocupado em nos dar o melhor e mais justo possível.
Integridade, que raramente nos é dado encontrar hoje por aí.
Difícil discorrer em tão semeado campo de elogios, quando o ator do outro lado é um ser mortal, digno das inúmeras falhas humanas, próprias da espécie.
Claro que ele cometeu erros na sua trajetória.
Claro!
Mas, a complicada conduta à época de nossa formação, conosco na verve dos 15 ou 16 anos de idade, tornou-se elucidada no transcorrer da vida profissional e pessoal, quando nos sentíamos orgulhosos por resolver questões, por transpor obstáculos por vezes gigantescos, somente aplicando o que aquele carrancudo tenente ensinara.
Li na TL do Reservaer que ele estava adoentado, depressivo, sem força para continuar a escalada.
Sinceramente, fiquei absolutamente triste, porque ele me foi muito importante, por ter colaborado na formação de valores morais que me foram acontecendo, paulatinamente, desde aqueles idos de 78.
De vez em quando, prazerosamente, relembrava em conversas com amigos dos episódios em que a figura do Ten. Amoedo se evidenciava. Do “amoedário” (coleção de besteirol de sua autoria), da formação do trio Amoedo, Juarez e Caveirinha, da porradaria que ele começou na quadra de futebol de salão (em que eu jogava na seleção da “azul”), quando o juiz roubou descaradamente – nesse dia saí cheio de hematomas nas costas, mas não ficou ninguém preso (nem ele). Enfim, de muitos fatos que, como dito anteriormente, preenchem esse livro das nossas vidas.
Sinto enormemente em não estar presente de corpo ao velório desse grande homem.
Mas, na certeza de que Deus chama para si alguém que, de fato, cumpriu uma missão deveras importante, de conduzir centenas de homens em suas formações e de, seguramente, ter sido exemplo de chefe de família.
Ao Ten. Amoedo, minha continência!
14 comentários:
Henrique, sobre o Ten Amoedo, dos tempos de EEAR, nossos sinceros sentimentos à família. Foi um grande nome da Escola.
Aproveito para indicar dois bons vídeos no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=mbTxROWdWU8
http://www.youtube.com/watch?v=QdO4MAfmSQI&feature=player_embedded
Um show de entrevista e esclarecimento feito por um Coronel sobre a questão dos Bombeiros do RJ versus governo Sérgio Cabral. Políticos são podres!
Corrupção na Justiça
tentativa de suborno atribuída a uma juíza e a um advogado para libertar o ex-atleta do Flamengo da prisão. Ele está na Penitenciária Nelson Hungria, acusado da morte da ex-modelo Eliza Samudio. De acordo com Ingrid, por R$ 1,5 milhão a magistrada Maria José Starling, da comarca de Esmeraldas, e o ex-advogado de Bruno, Robson Pinheiro, teriam “oferecido” a soltura do jogador. Ela depôs às comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da ALMG e disse que o plano era permitir que Bruno fugisse do país imediatamente depois da soltura. O advogado da juíza, Getúlio Barbosa de Queiroz, afirmou que as denúncias são improcedentes, “fruto de uma perseguição pessoal”.
Ingrid relatou que teria sido procurada, em outubro, pela juíza com a proposta de soltar o goleiro e um contrato teria sido assinado entre as partes. Conforme Ingrid, o defensor e a magistrada garantiriam a liberdade por meio de habeas corpus impetrado na Justiça em um dos plantões de fim de semana da juíza, que ocorrem duas vezes por semestre, quando ela ficaria responsável pelas atribuições judiciais da Grande BH. O valor, segundo a dentista, seria pago em dinheiro, dois dias depois de o ex-goleiro deixar a cadeia. No entanto, na semana programada, Robson, ainda de acordo com a acusação feita aos deputados, teria exigido o pagamento antecipando, o que resultou na quebra do acordo.
A ex-noiva de Bruno teria se encontrado com a juíza na companhia da avó do goleiro, Estela Trigueiro de Souza, e uma tia. “A juíza dizia que achava um absurdo a prisão de Bruno e mostrou à declarante [Ingrid] um vídeo onde ela defendia Bruno publicamente, e que ela gostaria muito de ajudar e estaria colocando naquele momento seu advogado pessoal, Dr. Robson à disposição (…)”, diz o termo de declaração feito às comissões da Assembleia.
A juíza Maria José Starling, da Comarca de Esmeraldas havia provocado polêmica em 27 de outubro, ao fim da audiência de instrução e julgamento do processo de morte de Eliza Samudio, no Fórum de Esmeraldas, na Região Metropolitana de BH, ao defender que Bruno respondesse ao processo em liberdade. “Trata-se de réu primário, com residência fixa. Não vejo necessidade de mantê-lo preso”, declarou. Ela afirmou, porém, que falava em tese, já que era a juíza Marixa Fabiane Rodrigues, do Fórum de Contagem, quem presidia o processo. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), os argumentos da juíza eram pessoais e não tinham qualquer peso.
Ruptura
Conforme o depoimento de Ingrid aos parlamentares, depois do rompimento do contrato e da cassação da procuração do advogado, em fevereiro, Róbson Pinheiro teria tentado falar com Bruno repetidas vezes, sem sucesso. Semanas depois, ao visitar o goleiro na Penitenciária Nelson Hungria, ela teria sofrido ameaças ao ser “abordada por uma pessoa que identificou-se como policial, Leandro; tendo mostrado identificação funcional e que a declarante pôde perceber que o mesmo portava uma arma”. Em nota, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado estadual Durval Ângelo, fez mais acusações. “Nos últimos oito anos, foram feitas três representações na Corregedoria do Tribunal de Justiça acerca de atos irregulares da juíza Maria José Starling. Em um deles, quando respondia por um plantão, ela libertou o então delegado Marco Túlio Fadel, acusado de tortura de menores e coação de testemunhas, entre outros crimes, mesmo havendo denúncia de ameaça de morte a uma juíza, uma promotora e um deputado. O delegado, condenado, foi preso mais de um ano e meio depois”, diz o texto. A mesma representação foi feita no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas “lamentavelmente, nenhum dos dois órgãos tomou ainda providências”. Na sequência da nota, o presidente da comissão diz que nova representação será feita.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), porém, negou que Maria José tenha entrado na Penitenciária Nelson Hungria para suposta visita a Bruno, como sustentado pelo deputado.
Eu duvido que isso seja verdade, não existe juiza levendo grana em pleno judiciário.
Boto a mão do Henrique no fogo pela juiza.
Por a mão no fogo pela juíza? Ah, a mão do Henrique eu também ponho...rsrsrs...
Falar nisto, leram a estorinha da carochinha do Pinheiro-DF? rsrsrs... disse que sempre teve aptidões para fazer EEAR, mas optou pelo QTA por convicção....rsrsrs... Ora, se tivesse tais aptidões, poderia ser SO QTA dentro da própria carreira. Todos os militares da FAB, dos mais antigos, conheceram Suboficiais do quadro de Taifeiros, que chegaram à graduação no curso normal da carreira, sem empurrão do Lula. Aliás, o Lula que sempre odiou estudar não iria querer que nas FFAA a progressão dos taifeiros se desse mediante estudo. Ora, ora, ora...rsrs
Fiquei um tempo afastado do blog. Mas atenção! O motivo não foi vírus, como o que fudeu com o notebook do Baitolo. Estava mesmo viajando. A propósito, o hacker que fudeu o Baitolo merecia ganhar um prêmio da ABL, por um grande serviço prestado à língua portuguesa, calando por um tempo um linguicida (neologismo para quem assassina o idioma rsrsrs).
Durante meu afastamento, parece que o fato relevante foi a volta à TL do velhinho Maciel. O cara é realmente uma mala. Mas como disse o Henrique, em comentário no post anterior, o que não falta por ali é mala sem alça, cada uma maior do que a outra. Cito algumas, que me vieram à memória: Albuquerque, Nathan, o próprio Baitolo, Odoval, Zaryj, Antônio Nascimento (que se diz coronel), Petrocchi, José Gama. Fora outras que deram um tempo mas estão aguardando a oportunidade para retornar, como o Pimentel e a Lígia e, ainda, as que só aparecem em época de eleições, pedindo votos para "nossos representantes", como o Ando 67 e o Moraes.
Vixê, chega! É tanta mala que até parece o site da Primícia. kkkkkkkk
Mazzini
Amoedo! Grande figura humana!
Lembro-me bem do dia 15 de fevereiro de 1972, quando fomos recebidos pelo Caveirinha na EEAer. Tive a honra de ser comandado pelo Ten Amoedo, o popular 14 bises, na 7ª Cia. O nosso Sargenteante foi o Caveirinha. Pense numa dupla maravilhosa!
Que o Criador, o Grande Arquiteto do Universo, ilumine a sua nova morada!
O Mazzini voltou em grande estilo...rsrs... destilando veneno...rsrs... olha, o Antonio Nascimento é coronel sim viu? E linha-duríssima...rsrs... exatamente por isto perdeu as sonhadas duas estrelas, pois ele é zero-um de turma e passou por comandos conceituados. Detesta CTAs, viu Mazzini? Por causa deles não é brigadeiro...rsrs...
O Nascimento é bem frustado, viu!
Nem sempre o 01 de turma é o + bem sucedido na vida.
Nascimento quer moleza? Então senta no colo do Maciel...
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Bonito foi o post sobre corrupção. Lindo, lindo, lindo. O problema é que o autor, quando cmt de determinada OM, tinha um subcomandante que inspirava muito cuidado, a ponto de ser recomendável à tropa simplesmente costurar os bolsos antes de perfilar em forma. Caso contrário, corria o risto de alguém ficar sem a carteira. O cara era tão larápio que roubou até a linha de telefone oficial da unidade (nos tempos em que linhas telefônicas constituiam patrimônio, de tão caras e inacessíveis que eram - até mesmo se declarava linha telefônica no Imposto de Renda). E ele, cmt, nada fazia. Hoje é fácil exigir retidão de conduta aos políticos.
O Cambeses! Porra não!
Agora que ele escreve bonitinho, escreve. Gosta de usar vírgula pra caralho! E o dito cujo do Alto Clero, com certeza certeza, estava no mesmo esquema do seu subcomandante.
Ô TURMINHA SEM VERGONHA! TODOS QUANDO NO COMANDO DE ALGUMA OM, LEVARAM SUAS PROPINAS!
Este Edson Baitolo é flórida!
Este fulera fica de olho nos textos dos coronas, ao invés de comentar o posicionamento da figura, dita autoridade, vai logo puxando o saco....
PQP camarada, vá ser baba-ovo assim na casa do k-rálio!
Larga o ovo do homem baitola!
KKKKKKKKKKKK
O notebook do Baitola precisa pegar novo vírus. Só assim, ficaremos poupados, por algum tempo, de ler suas bobagens.
Atenção hackers! É muito fácil infectar o notebook do Baitola. É só enviá-lo um e-mail com vírus com o título: "Veja a nova tabela de vencimento dos militares". Embora não sendo militar, ele irá abrir rapidinho o arquivo que contém a tabela para divulgar na TL.
O vírus que fudeu seu notebook deve ter vindo escondiido em um e-mail com um título assim: "Você foi sorteado com um carro zero quilômetro". São golpes manjadíssimos que só pegam otários, como o própio Baitolo.
Até achava o cel Cambeses um dos poucos que se salvavam naquele mar de mediocridade.
Mas, lendo o comentário acima, vi que é mais um daqueles hipócritas de pijama que povoam a TL. Mais um do time da Primícia.
Só queria saber quem foi seu sub-comandante: o Albuquerque? o Maciel? o Antônio Nascimento? o Franco Ferreira? rsrsrsr
O Sub-Cmt dele, à época, não frequenta atualmente o reservaer. Aliás, creio que nunca frequentou. Mesmo na inatividade, até alguns anos atrás ele podia ser visto acompanhado de pessoas de igual fama, o que indica que mantinha certos "negócios" aproveitando a experiência adquirida.
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