Convencimentos X Loucura.

 

 

 

É livre (e deve ser sempre) a manifestação de crenças por qualquer pessoa, porque elas nascem das suas formas de enxergar e compreender o mundo, refletindo, inexoravelmente, a identidade individual dos seus detentores, explicando o quanto e como eles foram influenciados por tudo que lhes cerca e educa.

 

Uns acreditam em Deus, Alá, Santos e outras divindades das mais variadas e se indagados acerca daquilo que acreditam, certamente apresentarão inúmeras fórmulas e pareceres, na tentativa de justificar e atestar suas crenças.

É interessante essa coisa, porque ao final estamos a conviver com uma multiplicidade de teorias, umas mais proeminentes do que outras, todas com as suas certezas e um monte de convencimentos somente possíveis à raça humana.

 

Nessa onda, já nos foi possível assistir a materialização de uma dessas crenças, nas quais estavam integralmente comprometidos os seus detentores, como a fúria nazista que, sob a sua máxima de convencimento coletivo, impunha aniquilar raças humanas que não lhe fossem compatíveis.

 

Aliás, sobre compatibilidades, a propósito, risível é a renitente conduta de escarnecedores e torturadores em tentar convencer a coletividade de que suas condutas criminosas seriam diferentes daquelas do emprego nazista.

Ora! O produto final era o extermínio covarde de seres humanos!

 

Ou será que o detalhe de vestir fardas os autoriza matar, destruir e pilhar?

 

Nem de um lado ou de outro há argumentos sólidos justificadores para qualquer  iniciativa criminosa.

Preferiria conviver (em caso extremo de necessidade) com aqueles que se restringem às suas crenças ridículas sobre nada (refiro-me aos ateus), com aqueles que acreditam somente nos números dos seus contracheques, porquanto sejam parasitas juramentados, com outros que divagam sobre a inexistência de discos voadores, Triângulo da Bermudas e notas insípidas dos seus violões, do que com aqueles que santificam os porcos e não os tiram das suas frases, embora estejam além do degrau dos setenta, rumo às suas vidas pós-morte, segundo lhes parece certo, à revelia de mesmo assim estarem morrendo de medo que uma dessas comissões da verdade lhes desmascarem logo na audiência inaugural.

 

Imagina só se eu fosse um crente dessa marca!!!

No mínimo este blog não existiria de forma tão livre!