O Circo é Aqui. Nós Somos os Palhaços!

 

 

Existe uma significativa quantidade de profissionais reivindicando melhores salários, paralisados em greve, muitos pertencentes a classes de serviços essenciais como os carteiros, motoristas da SAMU, bancários, enfim, atividades que quando param atingem, frontalmente, toda a população. Ôps!!! Quase toda! Porque há uma elite que não precisa desses serviços, por mais essenciais que sejam.

Eis, portanto, a grande sacada para que possamos, assim, começar a pensar o que atingiria esses que não sofrem como os demais em razão da não prestação dos serviços interrompidos.

Peguemos como exemplo os governadores, prefeitos e a nossa Chefe-de-Estado!

Pois bem....Duvido que esses necessitem ir a qualquer banco para fazer qualquer operação (pagar uma conta de energia elétrica, por exemplo) ou que chamem a SAMU porque tiveram um piripaque qualquer.

Nem o nobre Everardo "Tiririca", agora "Palhaço Sem Graça e Silva", talvez dependa de sacar uma grana na boca do caixa.

Outros palhaços o farão por ele, naquele velho lance de puxar o saco, típico de alguns muitos imbecis que estão espalhados por aí!

Reputo dificílimo encontrar qual é a pedra no sapato dessa elite.

Aprova o que afirmo os bancários, por exemplo, estarem parados há dias, sem que se conheçam propostas às suas solicitações.

Fosse um país sério, a intervenção governamental seria instrumento de maior utilização do que essas emissões desenfreadas de medidas provisórias e portarias que, em sua maioria, somente suprimem benefícios.

A MP da nossa LRM é o melhor ícone dessa afirmação.

Continuo dizendo que é muito difícil encontrar algo que, de fato, incomode essa elite.

Eles não sofrem em razão dos alagamentos, da falta de coleta do lixo, do fechamento dos bancos, da greve dos motoristas da SAMU, porque, ao final, alguém se servirá de subalterno babão e resolverá esses dissabores.

Esses subalternos que refiro são muitos, independentemente de função, cargo , posto ou graduação. Há gerentes de bancos, presidentes de estatais, militares, diretores e outros puxa-sacos em geral.

Portanto, senhores, mesmo que viéssemos descobrir uma forma de sensibilizar essas almas, garanto que antes teríamos de passar por cima dos seus escudos que babam vinte e quatro horas por dia, em troca de suas rações dispostas em seus chiqueiros.

Eis que, então, o que posso garantir é que o Sr. Everardo trocou a sua pintura de palhaço conosco e, pior, com a nossa assinatura referendando essa troca.

O circo é aqui!!!