Quem somos!

 

 

Notícias sobre o comportamento de membros das Forças Armadas, ou mesmo dela, em sentido geral, sempre serão vistas com olhos de reprimenda pela sociedade, a mesma que se diz por aí confiar muito nos militares.

 

Mas, nada de anormal nessa conduta, considerando que há um grande número de autoritários dentro das três Forças que, ao galgarem seus postos de comando ou até de meras chefias, agem de forma mesquinha, sempre de olho vivo em oportunidades que os favoreçam individualmente, em que pese a tropa e comandados em geral sofrerem as conseqüências.

Na mesma linha, aquela coisa do caldeirão sem sentinela nunca foi o dito mais acertado.

 

Muitos se preocupam apenas com seus minguados soldos e o resto parece ser coisa de outra dimensão.

Daí esse sofrimento com planos de carreira, convívio dentro dos muros da caserna e até política remuneratória.

Conheci vários que se acham (até hoje) militares, mas que nunca atuaram na linha de frente da Força, nunca foram operacionais em nada, mas que tinham o "dom" de babar autoridades, servindo-lhes eternamente aqueles cafezinhos que os catapultariam para as desejadas viagenzinhas, comissõezinhas, etc, por mais que nada de nada nunca soubessem.

 

Se no caso ora em tela, sobre o que a Revista Isto É veicula, há ou não veracidade, pouco importa, porque cada um que viveu seu tempo de atividade e conviveu com um número enorme de pessoas saberá que a possibilidade de falcatruas é factível, visto a heterogeneidade de condutas.

Se bem verificado, publicada a notícia sobre esse assunto dos soldados especializados, repercutido pela revista citada, as possíveis certezas da veracidade do tema é confirmada logo a seguir através da outra matéria sobre a indignidade e demissão do coronel traficante de cocaína.

Afinal, a Força é feita de homens comuns e falíveis.

Ou estou errado?