UMA NOVA IGREJA.

É partido de tudo que é jeito, tipo, cor e estatura.

Neste período de remanso e calmaria da coisa das eleições, os escribas juramentados daquela nau gigante e antológica, que navega dita "livre" e democraticamente (pensa numa mentira grande!!!), convergem suas falas para o inevitável e escolachado assunto do soldo que, por sinal, é o mesmo (o assunto) desde quando firmei praça na FAB na longínqua década de 70.

Para lastrear seus pareceres, primam por tecer considerações sobre um tal 28%, passando rasante pelos descontos do imposto de renda, fazendo um looping na vertical do reajuste anual e, finalmente, aterrissam na infinita pista pavimentada dos pastores evangélicos, da qual o controlador-chefe é aquele "carioca esperto", o Echo Mike.

Este último, a propósito, é do ramo das concessionárias de pedágios, visto se existisse uma grande rodovia da Terra até o Paraíso, lógico que ele teria um monte de cabines cobrando a malfadada taxa para o referido trânsito.

Mas, independentemente de eu achar que esses "espertos demais" são, na verdade, os maiores malandros hodiernos, já que não dependem do uso do lenço de seda e da navalha, naquele estilo Lapa de ser, vejo com certa desconfiança os comentários dos senhores da velha guarda lá da embarcação do Abu Kadhafi, achando que eles estão, de fato, morrendo de inveja dos espertelecos condutores de ovelhas.

Daí, numa maldade gigantesca, pensei em abrir um curso à distância, de formação de pastores e, mais, fundar a primeira igreja evangélica militar do Brasil, para a qual ainda estou pensando qual seria a denominação. Não sei se ficaria bem "Tribunalistas Livres do Último Dia" ou "Igreja do Reino Livre Azul Baratéia"!

Contudo, o título é o que menos importaria, porque o filão seria a adesão em massa dos seguidores empijamados, sem dúvida, talvez em maior escala do que os que se atreveram comungar com o PMB em data recente.

Pensa, todavia, em como seria emocionante converter o capitão-do-mato ao reino, ou o cara de porco da Lapa a coroinha e aquele coronel conhecidíssimo em "mexer com dinheiro" a tesoureiro desse negócio!!!

Não tenho a menor dúvida de que o empreendimento decolaria sem a necessidade de over booster.

A parte de organização de estatutos e similares passaria com enorme gosto ao querido Coronel Nogueira, porque ele manja da parada!

O CB Francisco, a quem dirijo minha extremada consideração, daria a função de arrebanhar os fiéis lá por Pernambuco, dada sua simpatia cativante, que vai direto ao assunto sem papas na língua, sempre.

O Coronel Maciel seria do ministério de louvores, regendo do alto da sua rede os cânticos ofertados, à sombra do som da sua viola (Só teria de dar um tempo na "branquinha", é claro!).

Castro e Alex eu teria de exorcizar alguns demônios da ironia, a fim de serem, então, os sócios diretores (junto comigo) desse interessante condomínio! 

Enfim.......Acho que irei dormir, porque sonhando tanto parece que já estou nas nuvens.

Au Revoir, monsieur! (tradução: Vamos comer o porco assado).