Calheirização e outras farras.

 

 

Fazendo pequeno apanhado de tudo quanto se vê por aí, acerca de reclamações e críticas em geral, chega-se a triste conclusão de que, infelizmente, são muitos problemas para resolver.

 

Os militares sempre insatisfeitos com seus soldos, enquanto de outro lado uma população numerosa afirma que militar no Brasil não serve pra nada....Não temos guerra, somos pacíficos e aquela do Paraguai já passou da hora de ser relembrada, segundo muitos destes últimos, alguns deles, pasmem, servidores públicos que, a propósito, de repente não fazem, também, nadinha de nada!

 

Problemas, problemas e mais problemas.

 

Não fossem somente aqueles tradicionais, referidos à saúde pública, ensino e habitação, provavelmente todos nós tivéssemos tempo de sobra para assistir o Big Brother ou, mesmo, lançar um montão de escritos na TL do Reservaer, satisfeitos que estariamos com a boa vida levada.

 

Mas, quando a "Calheirização Renantista" preenche a cúpula do Congresso Nacional, conclui-se que militar, TL, Guerra do Paraguai e outras coisas do mesmo tamanho não são, é claro, tão importantes, não passando de fichinha nesse contexto.

 

Importante, de fato, é que o carnaval deste ano já foi estruturado desde janeiro de 2012 e todos seus seguidores simpatizantes já possuem suas respectivas fantasias e abadás e, lógico, seus sambas enredos escolhidos há tempos.

 

E outra: Preocupação geral com o cronograma de construção dos estádios para a Copa do Mundo de Futebol, porque, afinal, nunca poderá faltar o circo.

 

Fosse eu o presidente da República, importaria imigratoriamente umas centenas de portugueses para, então, prover a segunda coluna do binômio sustentável dessa bundalizada excrescência tupiniquim do "pão e circo", por intermédio da implantação de padarias em todo território nacional, com o pãozinho distribuído à custo de menos do que 1 litro de gasolina comum.

E vamos que vamos, metendo a trozoba no anel do porco da Lapa.